Pular para o conteúdo principal

Efeitos adversos das estatinas

Quase todo medicamento possui efeitos adversos, mesmo que diminutos, são poucos aqueles que não possuem esses famosos efeitos “colaterais” e as estatinas não são diferentes, e se olharmos bem, seus efeitos podem ser bem severos. No entanto esses efeitos sempre foram considerados menores que os supostos benefícios trazidos por esse medicamento, o que atualmente muitos médicos e estudiosos dizem que não é bem assim. Alguns dos efeitos adversos causados pelas estatinas são: dor muscular, risco aumentado de desenvolver diabetes mellitus, alterações nos resultados de testes de enzimas hepáticas, e em alguns casos mais raros danos musculares. Acredita-se se esses efeitos ocorrem porque as estatinas inibem a produção de CoQ10 que é importantíssima principalmente para as células musculares pois participa da cadeia de carreamento de elétrons. O fato de ela inibir a formação dessa coenzima e causar danos musculares são dois argumentos que mostram como talvez os benefícios das estatinas são compensem os danos pois esse dano muscular pode atingir o coração danos q ocorreriam pela falta de CoQ10, deixando seu coração mais frágil e suscetível a ter outros problemas. Outros efeitos relatados que apesar de não serem comprovados tem muitos relatos é de que as estatinas causam danos cognitivos, e de memória, com casos de pessoas tendo episódios de amnésia generalizada, no entanto os esses efeitos foram relatados como reversíveis com a parada no tratamento com estatinas. Isso mostra que os benefícios das estatinas talvez não sejam maiores do que os efeitos adversos, que leva ao questionamento se um tratamento utilizando esse medicamento é o mais adequado.

Por: Lucas Cantalogo Pereira
Referencias:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Como atuam as estatinas

              SÍNTESE DO COLESTEROL        O colesterol pode ser obtido  através da alimentação e pode ser sintetizado pelo próprio organismo. A síntese do colesterol no organismo ocorre no citosol e retículo endoplasmático da célula. Esse processo consiste em 28 etapas, o seu início se da através da associação de três moléculas de acetil-coA , que resulta em HMG-coA. A segunda etapa, onde a enzima HMG-coA redutase que catalisa a conversão de HMG-coA em melavonato, é a etapa limitante da síntese de colesterol. É nessa etapa que age a estatina, bloqueando a enzima HMG-coA redutase e assim inibindo a conversão de HMG-coA em melavonato e, por conseguinte, a síntese de colesterol.                             Mecanismo da estatina                             Essa ...

Doenças relacionadas a estatinas e colesterol

Todo medicamento no mercado existe com o objetivo de tratar uma doença ou sintoma, consequentemente todo remédio é relacionado a um grupo de doenças ou doença específica, no caso das estatinas, elas estão ligadas as doenças que ocorrem com as variações nos níveis de colesterol. As duas situações que se pode encontrar são, o excesso de colesterol (hipercolesterolemia) e a falta de colesterol (hipocolesterolemia), e apesar de ambas estarem relacionadas com as estatinas, elas não se relacionam da mesma forma com esse medicamento. Primeiramente a hipercolesterolemia, segundo médicos está diretamente ligada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DC’s), e por isso os médicos recomendam estatinas para pessoas com esses níveis elevados, pois as estatinas agem inibindo a produção de colesterol e dessa forma ela preveniria uma possível DC, no entanto os médicos antes de receitarem estatinas tentam fazer essa redução por via de mudanças na alimentação e exercícios físicos, e receitam o ...

Licopeno e o colesterol

Há um aumento de doenças cardiovasculares que tem sido associado a quantidade de colesterol plasmático no sangue. Pode-se considerar o estresse oxidativo, que ocorre a partir de um desequilíbrio entre a produção de compostos oxidantes e os sistemas de defesas antioxidantes, uma parte importante na causa dessas doenças. Essa hipótese consiste na oxidação do LDL, a lipoproteína oxidada interagiria com macrófagos presentes no interior das artérias, estes fagocitariam a LDL resultando na formação de placas. Um grupo de cientistas da Universidade do Leste da Finlândia acompanhou cerca 1.031 homens com idades de 46 a 65 anos por mais de dez anos. Nesse estudo eles analisavam a quantidade de Licopeno encontrada no sangue dos indivíduos. Foi constatado que os homens que mantiveram os níveis mais elevados de licopeno no sangue reduziram a chances de acidente cardiovascular em 59%. Propondo que o consumo de porções mais abundantes de licopeno pode amenizar probabilidade de ter um ACV. O lic...